A Petrobras

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A Petrobras

Petrobras ajuda Brasil a ser mais justo, afirma Renan Calheiros.
Breve história da Petrobras







Petrobras ajuda Brasil a ser mais justo, afirma Renan Calheiros



Ao encerrar sessão solene do Congresso Nacional em homenagem aos 60 anos da Petrobras, o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse, nesta segunda-feira (7), que a evolução da empresa contribuiu e contribuirá muito mais para tornar o país "mais justo, igualitário e próspero" nos campos social e econômico. Participaram da sessão solene o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster; o vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), entre outras autoridades.
Renan destacou o papel do Congresso Nacional na aprovação de leis capazes de assegurar que a riqueza do petróleo do pré-sal seja bem administrada, proporcionando "milhões de empregos, renda, investimento e crescimento das indústrias naval e petroquímica". Uma dessas leis, como observou o presidente do Senado, substituiu o modelo de concessão pelo sistema de partilha. Outra, acrescentou, destinou 75% dos royalties para a educação e 25% para a saúde.
Um dos autores do requerimento para a realização da sessão solene, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) afirmou que a história da Petrobras é "uma saga de lutas e vitórias". A participação da empresa na vida nacional, segundo o parlamentar, vai além de um empreendimento econômico, "patrocinando atividades sociais, culturais e esportivas, assistenciais, de preservação do meio ambiente e de afirmação da própria brasilidade".
– A Petrobras apoia e financia museus, exposições, filmes, peças de teatro, festivais culturais, festivais de cinema, companhias de dança, grupos musicais e outras tantas manifestações eruditas e populares. Reverenciamos os visionários que a idealizaram, os abnegados trabalhadores que a construíram e, fundamentalmente, o povo brasileiro, que nunca recuou na defesa da mais importante das nossas empresas públicas.

Acesso

O senador Fernando Collor (PTB-AL) afirmou que, com a Lei dos Royalties e a exploração das reservas da camada do pré-sal, a Petrobras ajuda o povo brasileiro a acessar um novo patamar de condições de educação e saúde. Depois de notar que a Petrobras representa mais de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, Collor disse que a empresa está diante do desafio de dobrar de tamanho nos próximos sete anos.
– Ou seja, a estatal tem como meta passar da produção atual de 2 milhões de barris diário para 4,2 milhões de barris diários em 2020. Isso corresponde a um aumento de 110%, enquanto as estimativas de crescimento da produção mundial de petróleo, nesse mesmo período, são de apenas 10% – afirmou o senador, que é presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.

Preservação

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) observou que, mesmo após a quebra do monopólio estatal do petróleo, no governo Fernando Henrique Cardoso, a Petrobras manteve a competitividade no cenário interno e externo e, hoje, é uma das principais empresas do mundo.
A parlamentar destacou a preocupação da estatal com a preservação do meio ambiente, citando o exemplo do gasoduto construído no Amazonas.
– Além de garantir uma sustentação econômica para aquela região, sobretudo para o Amazonas, vem desmitificando o fato de que aquela é uma região intocável – acrescentou.

Resultados

O senador Aníbal Diniz (PT-AC) destacou "resultados expressivos" da Petrobras nos últimos anos. De 2002 a 2012, exemplificou, foi "a única entre as grandes companhias" a ter crescimento na produção de óleo e gás natural de 45%.
Segundo ele, "a boa gestão da Petrobras" nos últimos anos também a levou a um desempenho operacional positivo, que pode ser medido por vários fatores, entre eles o cumprimento da meta de produção de 1,98 milhão de barris por dia e recorde de processamento do parque de refino, com 2,1 milhões de barris por dia em agosto de 2012.

Novos desafios

Após reconhecer que a Petrobras conseguiu estabelecer-se como uma das grandes petrolíferas do mundo, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) citou desafios colocados recentemente em sua trajetória, como a nova geração de biocombustíveis, produzidos por meios mais eficientes. Segundo ele, há, ainda, os desafios da exploração da camada do pré-sal, "mais exigente do que a exploração marítima convencional".
Entre as atividades realizadas atualmente pela Petrobras, o parlamentar por Rondônia mencionou a exploração de petróleo e gás natural na Bacia de Urucu, em plena floresta amazônica. Segundo ele, essa exploração conta com tecnologia de alto nível, especialmente em relação ao gás natural, que atualmente é enviado para a cidade de Manaus.

Nova Petrobras

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, anunciou a "construção" de uma nova Petrobras, paralelamente à que produz 2 milhões de barris de petróleo por dia. De acordo com ela, será a Petrobras que vai produzir 4,2 milhões de barris por dia, "que ficará pronta daqui a pouco" – o projeto é atingir essa marca em 2020. A capacidade de refino também seria ampliada, atingindo 3,6 milhões de barris por dia.
Durante a sessão solene, o ministro Edison Lobão leu mensagem da presidente Dilma Rousseff parabenizando o Congresso Nacional pela iniciativa. De acordo com a presidente da República, "a história econômica do país pode ser dividida entre antes e depois da Petrobras".
Também falaram na sessão solene os deputados Luiz Alberto (PT-BA), Luci Choinacki (PT-SC), José Guimarães (PT-CE) e Vicente Cândido (PT-SP).



(Para seu conhecimento)
A Petrobras
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Petróleo Brasileiro S.A. ou simplesmente Petrobras é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil (União). É, portanto, uma empresa estatal de economia mista.Instituída em 3 de outubro de 1953 e sediada no Rio de Janeiro, opera hoje em 28 países, no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados.

O seu lema atual é "Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental".  

A empresa estava em 2011 no quinto lugar na classificação das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo.Em valor de mercado, é a segunda maior empresa do continente americano e a quarta maior do mundo, no ano de 2010. Em Setembro de 2010, passou a ser a segunda maior empresa de energia do mundo, sempre em termos de valor de mercado, segundo dados da Bloomberg e da Agência Brasil.

Ficou famosa mundialmente por ter efetuado em outubro de 2010 a maior capitalização em capital aberto de toda história da humanidade: US$ 72,8 bilhões (R$ 127,4 bilhões), praticamente o dobro do recorde até então, a dos correios do Japão (Nippon Telégrafos e Telefonia),com US$ 36,8 bilhões capitalizados, em 1987. O acontecimento fez o jargão usado por Lula, "nunca na história da humanidade...", usado para descrever o evento que fez neste dia instantaneamente da Bovespa a segunda maior bolsa do mundo em ações capitalizadas.

 

Slogan O desafio é a nossa energia.
Tipo Sociedade Anônima (Bovespa:PETR3/PETR4) (NYSE: PBR / PBRA) (Latibex:XPBR / XPBRA)
Fundação 3 de outubro de 1953 (60 anos)
Sede Brasil, Rio de Janeiro, RJ
Pessoas-chave Maria das Graças Foster
(presidente atual)
Empregados 81 918.1 (2009)
Indústria Petróleo , Gás , Energia e Biocombustível
Produtos Combustíveis, Derivados de Petróleo e GLP
Lucro Baixa R$ 21,1 bilhões (2012)
Faturamento Aumento US$ 145,56 bilhões (2011)
Página oficial www.petrobras.com.br





História

Originalmente Petrobrás, o nome fantasia da empresa foi alterado para Petrobras, apesar da terminação oxítona em 'a', (seguida de 's'), obedecendo à Lei nº 7.565 de 1971, em acordo com a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa, segundo as quais nenhuma sigla é acentuada na língua portuguesa. Em dezembro de 2000 foi anunciada uma alteração: o novo nome fantasia seria Petrobrax, que alegadamente seria mais adequado à pronúncia na língua inglesa, já que a empresa tornava-se importante internacionalmente. Seria também uma maneira de expandir a sua operação de varejo na América Latina (postos de gasolina) contornando uma negativa imagem imperialista que o Brasil exerce sobre seus vizinhos[carece de fontes]. No entanto, houve uma forte rejeição no meio político e entre os funcionários da empresa, bem como entre a população brasileira em geral, pois isso representaria o abandono do sufixo bras (de Brasil). No início de 2001 a diretoria abandonou definitivamente os planos de alterar o nome fantasia da empresa.  Em 1998, a marca da Petrobras para uso fora da América do Sul foi modificada. A cor do logotipo Petrobras foi alterada de verde para um azul da escala especial pantone. Entretanto, devido à continuidade do processo de internacionalização da companhia - particularmente no segmento Abastecimento -, com a abertura das primeiras estações de serviço na Bolívia, em 2001 e a compra da Perez Companc Energía (PECOM Energía S.A.), a segunda maior empresa petroleira da Argentina, com operações também no Peru e Venezuela em 2002, um novo ajuste foi realizado, passando-se a utilizar fora do Brasil somente o logotipo Petrobras em azul, sem símbolo BR.

Após a Segunda Guerra Mundial iniciou-se no Brasil um intenso debate sobre a melhor maneira de explorar o petróleo no país. O assunto era polêmico uma vez que envolvia diversos aspectos políticos, tais como a soberania nacional, a importância dos recursos minerais estratégicos, a política de industrialização e os limites de atuação das empresas multinacionais no país, e foi um dos mais marcantes na História do Brasil nas décadas de 1940 a 1960. Para debatê-lo, constituíram-se dois grupos com posições distintas: um que defendia a abertura do setor petrolífero à iniciativa privada, nacional e estrangeira, e outro, que desejava o monopólio estatal do petróleo.  Ao ser promulgada, a Constituição brasileira de 1946 estabelecia que a regulamentação sobre a exploração de petróleo no país fosse feita por meio de lei ordinária, criando assim a possibilidade da entrada de empresas estrangeiras no setor petrolífero.  Em 1948, o então presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, enviou ao Congresso Nacional do Brasil um anteprojeto do Estatuto do Petróleo que, se aprovado, permitiria a participação da iniciativa privada na indústria de combustíveis. À época não existiam no país empresas nacionais com recursos financeiros, nem com tecnologia necessária, para a exploração de petróleo. Isso levou a que os chamados "nacionalistas" não concordassem com aquele anteprojeto de lei, por entenderem que a sua aprovação significaria simplesmente a entrega da estratégica exploração do petróleo brasileiro aos interesses das multinacionais: a produção mundial de petróleo era, naquela época, dominada por um oligopólio constituído pelas chamadas "Sete irmãs", das quais cinco eram estadunidenses. Para defender a tese do monopólio estatal do petróleo organizaram um amplo movimento popular, a campanha "O petróleo é nosso!", em que se destacou, entre outros, o nome do escritor Monteiro Lobato. A mobilização popular conseguiu impedir a tramitação do Anteprojeto do Estatuto do Petróleo no Congresso Nacional e muito contribuiu para a aprovação da Lei 2004 de 3 de outubro de 1953, que estabeleceu o monopólio estatal do petróleo e instituiu a Petrobras.









A empresa foi instituída pela Lei nº 2004, sancionada pelo então presidente da República, Getúlio Vargas, em 3 de outubro de 1953. A lei dispunha sobre a política nacional do petróleo, definindo as atribuições do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), estabelecendo o monopólio estatal do petróleo e a criação da Petrobras.  As atividades da empresa foram iniciadas com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo, que manteve a função fiscalizadora sobre o setor.  As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a 1997, período em que a empresa tornou-se líder na comercialização de derivados no país.  Depois de exercer por mais de 40 anos, em regime de monopólio, o trabalho de exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, a Petrobras passou a competir com outras empresas estrangeiras e nacionais em 1997, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Tal lei regulamentou a redação dada ao artigo 177, §1º da Constituição da República pela Emenda Constitucional nº9 de 1995, permitindo que a União contratasse empresas privadas para exercê-lo.  A partir daí foram criadas a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação, fiscalização e contratação das atividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética, órgão encarregado de formular a política pública de energia.


Arranha-céu da Petrobras na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo.

Em 2003, coincidindo com a comemoração dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de barris, no Brasil e no exterior.  No dia 21 de abril de 2006, o então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos. Nesta época, após 53 anos de operação e trabalho da empresa, o Brasil chegou a atingir uma temporária autossuficiência em petróleo (posteriormente perdida devido ao aumento de consumo).  Além das atividades da holding, o Sistema Petrobras inclui subsidiárias - empresas independentes com diretorias próprias, interligadas à sede. Além disso, há o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que adquiriu renome internacional nas últimas décadas pelas tecnologias que desenvolve.


Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Petrobras