Segundo o site Hype Science, existem cerca de 87 milhões de espécie de animais no planeta Terra e alguns deles desenvolveram mecanismos de defesa extremamente letais.
Conheça agora os 5 animais mais perigosos do mundo.
Aranha teia-de-funil (Atrax robustus)
Encontrada na Austrália, próximo à cidade de Sydney, a aranha teia-de-funil pode matar um ser humano com a sua picada. A picada dessa aranha nem sempre é fatal e pode causar apenas muita dor, mas nos casos mais graves as complicações podem acontecer em apenas 28 minutos, causando náusea, vômito, sudorese, salivação, lacrimejamento, alteração nas pupilas e até edema pulmonar. Em 10% dos casos há perda de consciência e o paciente entra em coma.
A aranha teia-de-funil pode atingir de 1 a 5 cm e aparece nas cores azul escuro, preto, marrom ou ameixa.
A maioria dos acidentes com essa aranha são causados pelo macho que vivem em busca das fêmeas e possuem um veneno mais forte.
Em caso de acidente, vá direto a um hospital para tomar o soro antiveneno.
Mamba-Negra (Dendroaspis polylepis)
A Mamba-Negra é encontrada no sudeste da África e tem esse nome por causa da cor escura do interior da sua boca. Ela é considerada a maior serpente peçonhenta da África podendo atinger 4,5 metros de comprimento. Ela é uma das serpentes mais velozes do mundo podendo atingir uma velocidade média de 20Km/h.
Quando acuada, ela fica em posição de ataque com a cabeça levantada, boca aberta mostrando o interior negro e ainda solta um silvo. Se ela atacar injeta uma potente neuro-cardiotoxina que leva a vítima ao óbito em 20 minutos.
Devido ao seu rápido efeito e à falta de disponibilidade do soro anti ofídico há muitas mortes relacionadas a acidentes com essa serpente.
Solífugo (da classe dos aracnídeos)
O Solífugo é um animal noturno e o seu nome significa “fuga do sol”, durante o dia eles costumam se esconder em baixo de pedras, fendas ou tocas. Eles são ótimos velocistas e extremamente agressivos quando perturbados, por isso são conhecidos como “O grande tubarão branco dos aracnídeos”.
São encontrados em regiões tropicais e semi-tropicais, geralmente em ambientes mais áridos.
Os machos apresentam o corpo menor que a fêmea e as pernas mais longas. Não apresentam veneno, mas são muito agressivos.
Água-viva juba de leão (Cyanea capillata)
A água-viva juba de leão pode chegar a 2 metros altura e seus tentáculos, que liberam uma toxina que paralisa a vítima, podem atingir 30 metros de comprimento. São encontradas em águas boreais do Ártico, norte do Atlântico e do Pacífico. É muito raro serem vistas mais ao sul de 42º de latitude.
Este animal é extremamente perigoso, pois a toxina liberada pelos seus tentáculos pode produzir bolhas, cãibras e pode ainda interferir nas funções respiratória e cardíaca. Seus tentáculos, mesmo decapitados, conservam o poder de ardor.
Em caso de um acidente com essa água-viva, a vítima pode vir a óbito em apenas 3 minutos por parada respiratória, dependendo a região afetada. Na Austrália a água-viva juba de leão é responsável pela maior parte das mortes de crocodilos e tubarões.
Peixe pedra (Synanceia verrucosa)
Encontrado no Oceano Índico e Pacífico e também na costa oriental da Austrália, o peixe pedra possui uma incrível capacidade de se camuflar de pedra ou coral.
Na região dorsal de seu corpo existem espinhos que injetam toxinas. Caso uma pessoa pise acidentalmente em um desses peixes, sentirá muita dor e se o espinho entrar muito fundo pode causar choque, paralisia e morte dos tecidos. Se não receber tratamento imediato pode morrer.