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- Você evita a vida?
E gostaria de trazer para todos nós, um determinado questionamento que ele faz no meio do livro, no capítulo “Interpretação de papéis: as muitas faces do ego”. O questionamento parte da observação feita pelo autor de que muitas pessoas não vivem realmente o momento que estão vivendo. Dizendo em outras palavras, por ressentimentos do que já passou elas mantém este sofrimento e deixam o momento atual – que pode ser maravilhoso – apenas para ficar lamentando o que não ocorreu.
Outra forma é lamentar algum detalhe que possa estar ocorrendo agora, como um som desagradável ou ter que realizar uma atividade não tão prazerosa, enfim.
Será que você também evita a vida?
Tentem notar também se você tem pensamentos parecidos com os listados a seguir
Pensamentos
“Alguma coisa precisa acontecer na minha vida para que eu me sinta em paz (feliz, satisfeito, etc). E eu me recinto de que isso não tenha acontecido ainda. Talvez meu ressentimento faça com que finalmente ocorra”.
“Houve um fato no passado que não devia ter acontecido, e eu me recinto disso. Se isso não tivesse ocorrido, eu estaria em paz agora”.
“Existe algo acontecendo agora que não deveria estar acontecendo, e isso está me impedindo de ficar em paz”.
Geralmente, as crenças inconscientes são dirigidas contra uma pessoa e assim “acontecendo” se torna “fazendo”:
“Você deveria fazer isto para que eu fique em paz. Estou ressentido porque você não fez ainda. Quem sabe meu ressentimento o leve a fazê-lo”.
“Alguma coisa que você ou eu fizemos, dissemos ou deixamos de fazer no passado está me impedindo de ficar em paz agora”.
“O que você está fazendo ou deixando de fazer não está me permitindo ficar em paz”.
Por isso, é sempre interessante questionar os próprios pensamentos, bem como perdoar:
“A vida é o que acontece, enquanto você está fazendo planos” (John Lennon)